Gato do mato pequeno

Leopardus tigrinus

Nomes comuns: Gato-do-mato, gato-do-mato-pequeno, pintadinho, mumuninha, gato-lagartixeiro, chué, gato-maracajá-mirim, maracajá-i, gato-maracajá.

Nome em inglês: Oncilla, little spotted cat, northern tiger cat.

Ameaças e conservação: Perda e a fragmentação dos habitats naturais, abate de animais para controle de predação de aves domésticas, atropelamentos, transmissão de doenças por carnívoros domésticos e o comércio de peles. 
Ações de conservação são necessárias, como: 
1)Aumentar o nível de conhecimento sobre a espécie; 
2) Restabelecer a conectividade dos habitats fragmentados; 
3) Adotar ações voltadas para a conservação fora das Unidades de Conservação, as quais incluiriam educação ambiental, conectividade, controle de doenças e de predação; 
4) Fazer o manejo das populações em cativeiro; 
5) Adotar medidas retaliatórias contra a caça e o comércio ilegal; 
6) Implementar o Plano de Ação Nacional para Conservação da espécie.
Está classificado pelo MMA (Ministério do Meio Ambiente, 2014) como espécie EM PERIGO.

Comprimento total: 77 cm (média).

Peso: 2,4 Kg (média).

Dieta: É especialmente composta por mamíferos muito pequenos (menos de 100 g), aves e répteis. Mamíferos como cutias e pacas, também chegam a fazer parte da dieta. A média consumida está em torno de 150 g.

Número de filhotes: 1 a 4.

Gestação: 73 a 78 dias.

Longevidade: 21,9 anos (cativeiro).

Estrutura social: Solitário.

Padrão de atividade: Noturno e crepuscular.

Distribuição geográfica: É encontrado no norte e nordeste do Brasil, e também nas Guianas e Venezuela.

Habitat: Ocorre numa grande variedade de ambientes, das florestas pluviais densas da Mata Atlântica e Amazônia, às áreas secas quase sem chuva da Caatinga nordestina. No Brasil estes ambientes incluem vegetação costeira das restingas, as diversas formas de florestas tropicais e sub-tropicais, assim como diversas fisionomias do Cerrado e da Caatinga. No Pantanal, sua presença parece estar restrita às áreas mais secas, de cerrado (savana).

Descrição física: É a menor espécie de felino do Brasil. Possui porte e proporções corporais semelhantes ao gato doméstico. Possui pelo curto e grosso com coloração castanho claro ao cinza e manchas marrom escuro com um esboço preto formando rosetas. O ventre é mais pálido que o resto do corpo, mas marcado com rosetas. A cauda é forrado com 7 a 13 anéis escuros e termina com uma ponta escura. Os membros estão cobertos de manchas pretas colocadas aleatoriamente, e a parte de trás das orelhas são pretas com uma mancha branca perto do centro do pavilhão auricular. Embora o melanismo ser documentado nesta espécie, não existe albinismo. Recentemente, por meio de estudos moleculares, a espécie foi dividida em duas: Leopardus tigrinus e Leopardus guttulus, no Brasil.



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